Alan C.S. 1 Physics Department, Universidade Regional do Cariri – URCA
O nosso sistema solar é composto pelo Sol e possíveis doze planetas (Vênus, Marte, Júpiter, Urano, Netuno, Saturno, Mercúrio, Plutão, Sedna, Xena e a Terra) e algumas luas. Todos os planetas, como sabemos, orbitam o Sol em órbitas elípticas onde o Sol ocupa um dos Focos desta elipse (1ª Lei de Kepler).
Sabemos que não existe somente a nossa galáxia, e que milhões ou até bilhões de galáxias estão orbitando um centro comum de massa (ou não, segundo o Big Bang eles pode estar se afastando deste centro comum, e existem teorias que o universo talvez não esteja se afastando, e sim, se aproximando do centro). Então podemos concluir que vários corpos se movem em direções diversas, logo, em algum momento pode ocorrer uma colisão. No processo de colisão, que ocorre, em termos de matemática à nível médio, segundo a Lei da Gravitação de Sir. Isaac Newton. Com isso a galáxia de maior massa (possivelmente terá maior tamanho) alonga a galáxia menor puxando suas estrelas. Essas estrelas da galáxia menor são atraídas pelas estrelas da galáxia maior. Nesse processo pode ocorrer vários fenômenos.
Corpos podem entrar em sistemas de outros corpos, alguns deles são jogados no buraco negro que existe no centro de todas as galáxias (acredita-se que existe esse buraco negro em todas as galáxias por que as galáxias até então conhecidas possuem um buraco negro em seu centro). É o que irá acontecer com a Nossa galáxia ao colidir com a nossa vizinha Cão Maior. A Via Láctea irá colidir com essa galáxia, porém, pode não ser uma colisão brusca onde o planeta terra irá colidir e explodir, mas poderá acontecer uma série de interações que poderão nos afetar direta ou indiretamente dependendo assim dos corpos que interagiram com o nosso planeta. Mas a via láctea possui 100 anos luz de extensão e poderá absolver sem problemas a colisão com a galáxia anã Cão maior, que como o nome sugere, uma galáxia anã é uma galáxia relativamente “pequena”.
Porém o nosso inevitável encontro com Andrômeda poderá mudar para sempre a nossa via láctea. A nossa galáxia poderá absolver o impacto com a galáxia anã Cão Maior, estamos nos aproximando de Andrômeda à uma velocidade de 480.000 km/h, porém não sabemos se a colisão será frontal ou apenas haverá interação entre as estrelas e planetas das duas galáxias, se a colisão for frontal, podemos concluir que a via láctea mudará drasticamente, já que Andrômeda é duas vezes maior que a Via Láctea. Ela tem cerca de 200 anos luz de extensão, seu imenso tamanho é resultado de uma outra colisão envolvendo, provavelmente, duas galáxias o que explica o núcleo duplo de Andrômeda.
Esse encontro com Andrômeda mudará drasticamente o céu noturno, e as nossas noites de lua cheia serão bem mais claras que as de hoje pelo fato de as estrelas de Andrômeda se juntarem as estrelas de nossa galáxia.
Texto enviado pelo professor Alan costa dos Santos
iria ser massa observar o Céu assim á olho nu
Boa noite, só para acertar o post: a Via Láctea tem 100 mil anos luz de extensão e não 100 anos luz como citado. A de Andrômeda tem 200 mil anos luz.