Neste texto entenderemos o conceito de indução eletromagnética e veremos mais uma parte da evolução do eletromagnetismo.

Vimos no texto sobre magnetismo que vários cientistas colaboram com trabalhos nesta área. Em 1820 o físico dinamarquês Hans Oersted (1777-1851) descobriu que a agulha magnética de uma bússola era defletida por uma corrente elétrica. Outros experimentos mostraram que a corrente elétrica poderia gerar um campo magnético.

Até esta época a maneira conhecida de gerar corrente elétrica era através das pilhas voltaicas. A ideia de gerar energia elétrica através do magnetismo levou vários físicos a estudarem a possibilidade de inverter os efeitos obtidos nas experiências de Oerster.

Michael Faraday (1791 – 1867) acreditava que a eletricidade, o magnetismo e a gravidade poderiam ser fenômenos descritos em uma única teoria. Após vários estudos, em 1831, Faraday provou que a eletricidade e o magnetismo estavam ligados.

Enrolando dois fios em lados opostos de um anel metálico, com um dos fios ligado a uma bateria e outro a um medidor de corrente, Faraday demonstrou que a variação de um campo magnético gera corrente elétrica. O desenho abaixo mostra o esquema da experiência de Faraday.

O fenômeno observado nesta experiência é chamado de indução eletromagnética e serviu como base para a teoria eletromagnética que foi desenvolvida posteriormente. Esta descoberta revolucionou a indústria e mudou o mundo. Até hoje utilizamos este conhecimento para gerar energia elétrica em usinas hidroelétricas e em vários aparelhos que contém um dínamo.

O dínamo é constituído por um imã fixo em um eixo móvel, ao redor deste eixo existe uma bobina (fio condutor enrolado, constituindo um conjunto de espiras). Não existe contato físico entre o imã e a bobina. O imã gira com a bobina ao seu redor. Este movimento gera a variação do campo magnético do imã, surgindo então, uma corrente elétrica no conjunto de espiras da bobina.

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